Homens que não sabem amar
Geralmente são inteligentes e sedutores, e não medem esforços na hora da conquista. Aparentemente são carinhosos e românticos, até atingirem a sua meta. Até que de repente, sem maiores explicações, desaparecem. Esses são os homens que não sabem amar.
Grande parte das mulheres já caiu na conversa daquele tipo que faz de tudo para conquistar e depois simplesmente some, simples assim. Mas será todos esses homens podem ser classificados como grandessíssimos cafajestes?
A verdade é que muitos deles fazem parte do time dos cafajestes, mas outros são incapazes de amar. São homens inseguros, confusos, com a autoestima baixa, e que carregam traumas de relacionamentos passados. O que não os isenta, é claro, de magoar a outra pessoa, por pura falta de empatia.
Mas como identificar se o homem com quem estamos nos relacionando tem boas intenções ou está pronto para fugir a qualquer momento? Existem quatro padrões de comportamento entre os “supostos cafajestes”:
1º: Os que desaparecem no dia seguinte depois de transar;
2º: Os que mudam de atitude e se afastam gradativamente, mas, em pouco tempo de relação;
3º: Os que perdem o encanto, transformam as qualidades da mulher em defeitos, da noite para o dia;
4º: Os traidores compulsivos.
Homens com fobia de compromisso são confusos e confundem o perfil das mulheres. Vivem numa constante necessidade de amar e de um medo incontrolável de se comprometer.
No livro “Homens que não conseguem amar”, Carter define esse perfil de comportamento como “síndrome de perseguição/pânico”. São homens que empreendem uma incansável perseguição até conseguirem conquistar a mulher, e quando são correspondidos, sentem-se sufocados, aprisionados e ansiosos. É exatamente neste momento que eles “desaparecem”, para não correrem o risco de sua fragilidade ser descoberta. Alguns inventam uma desculpa e propõe uma amizade, para não passarem por legítimos cafajestes, outros somem sem a menor dor na consciência.
Homens que dão adeus
Homens que não sabem amar são persistentes no objetivo da conquista. Eles chegam a apresentar a mulher aos amigos e à família, dizem que estão buscando um relacionamento sério, fazem planos para o futuro, como viagens, etc. até chegar o dia de dizer adeus. Simples assim. Alguns nem adeus dizem. Não atendem mais a telefonemas, nem respondem torpedos e e-mail’s.
A psiquiatra e autora de diversos livros, Ana Beatriz Barbosa Silva, classifica esse padrão de comportamento como fobia afetiva. Ela explica que o homem sofre de um profundo medo de rejeição. “Muitas vezes ele quer manter o compromisso, mas não consegue lidar com a intimidade ”. “Por serem profundamente inseguros, tendem a construir sua autoestima em cima de um personagem fictício, bem-resolvido, sociável”. “Mas temem que, com a intimidade, sua verdadeira identidade seja descoberta e eles sejam rejeitados”. Eles preferem então, terminar o namoro antes de “levar o fora que acreditam que irão levar”, afirma Ana Beatriz.
Segundo a psiquiatra, esse tipo de homem não tem noção se sentimento, de compaixão. Podem sofrer de dependência afetiva e com isso tornam-se infiéis, substituindo uma pessoa por outra. A Dra. Ana Beatriz ainda diz que: “Existem homens viciados na sensação de início de relacionamento, viciados na adrenalina”. “É quase como uma dependência química”. “Geralmente são aqueles que não toleram a frustração, e exigem que a relação sempre deva estar a 200 km/h. Quando o namoro começa a amadurecer, a se transformar em amor, ele perde o interesse”.
Esses homens não fazem isso de forma consciente, não tem a intenção de fazer mal. São homens que não sabem amar, vivem só de paixões, são carentes e imaturos. Eles não tem um desvio de caráter e sim uma deficiência emocional. Mas tanto os fóbicos ou medrosos podem ser “curados”.
Como a base desse comportamento está em conflitos internos, a terapia é eficaz para resolver essas questões, e esses homens podem se tornar companheiros maravilhosos, e prontos para o amor maduro.
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