A pergunta é freqüente nos escritórios de “coaches” ou de empresas de Outplacement , mostrando que os candidatos a emprego enfrentam situações às vezes dramáticas, sem que possam identificar as razões do insucesso por uma colocação.
As estatísticas sobre o prazo para recolocação indicam um período de 4 a 6 meses de procura e espera, entretanto há casos que podem levar de 6 a 12 meses na busca do novo emprego. E pior do que isso, ainda, são os casos que o profissional busca outras alternativas de atuação, mudando radicalmente sua abordagem ao mercado de trabalho.
A explicação para a difícil recolocação profissional acontece por razões de Contexto e Particulares.
RAZÕES DE CONTEXTO
São as razões do mercado, da economia, das circunstâncias políticas do país, de diferentes culturas organizacionais. É importante avaliar as dificuldades de recolocação em cada caso e atentar-se para o contexto.
RAZÕES PARTICULARES
Dentre as razões particulares que podem estar dificultando o processo de recolocação podem estar as seguintes:
Falta de um objetivo profissional definido: Se o profissional não sabe definir o que busca em termos de nível hierárquico, cargo, remuneração, e demais características, terá dificuldade para se recolocar. O mercado não compra o que não entende!
Falta de um bom Currículo
Um bom Currículo pode não dar o emprego desejado, mas um mau Currículo pode fazer perder boas oportunidades. Alguns dos problemas mais encontrados nos currículos:
1. Currículos que não definem o objetivo profissional;
2. Currículos com mais de 2 páginas;
3. Currículos escritos com erros de ortografia;
4. Currículos escritos para quem escreve e não para quem deve ler.
O Currículo chega às mãos da empresa que pode se interessar pelo profissional bem antes dele ser convidado para uma entrevista.
Falta de uma boa atuação nos processos seletivos
Para os profissionais dos níveis menores da hierarquia, os processos de avaliação incluem análise curricular, entrevistas, provas de capacidade, dinâmicas de grupo, entre outros. Para executivos, o ponto forte da avaliação são as entrevistas individuais e é aí que muitas vezes os candidatos tropeçam. Coisas como chegar atrasado, trajado de maneira incompatível com o tipo de empresa, mostrando uma postura inadequada, falando um Português pobre e com dificuldade para a comunicação interpessoal, são alguns dos tropeços mais encontrados.
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